Desde o início da madrugada, centenas de pessoas se reuniram na Praça de Maio, que fica em frente à Casa Rosada, para garantir um lugar na fila para se despedir do ídolo Maradona em seu velório. Campeão da Copa do Mundo em 1986, Maradona não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, e morreu em casa, aos 60 anos.
A morte de Diego Maradona foi informada pelo jornal Clarín com um texto marcante do jornalista Mariano Verrina: “Um golpe que retumba em todas as latitudes. Um impacto mundial. Uma notícia que marca uma dobradiça na história”, escreveu.
Diego Maradona passou por uma cirurgia delicada no cérebro no início deste mês, mas recebeu alta após oito dias internados. A operação foi para drenar uma hemorragia no cérebro, o que preocupava ainda mais pela condição de saúde do ex-jogador viciado em cocaína.
Tumultos entre fãs e policiais foram registrados durante a madrugada e logo após a abertura do velório de Diego Maradona. Ontem, foi divulgado que o velório teria duração de três dias, porém, a pedido da família, ele foi reduzido para um.
A mulher do jogador, Claudia Villafañe, e suas duas filhas, Dalma e Gianinna, chegaram na Casa Rosada durante a noite de ontem. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou luto oficial de três dias em homenagem ao maior ídolo do esporte argentino.